Esse livro foi escrito pelo autor com o objetivo de nos ajudar a voltar do zero e recomeçar nossa vida outra vez, mesmo que tenhamos cometido erros grotescos.
Então, vamos conferir? ;)
Título: Nunca é Tarde Para um Novo Começo
Autor: Charles Swindoll
Editora: AthosGênero: Vida Cristã
Páginas: 140
Compre: Esgotado
Esse livro foi publicado em sua 2° edição no ano de 2002. Comprei-o por R$ 13,50 no ano passado. Embora tenha sido publicado há aprox. 16 anos, o estado físico do livro está impecável, como se fosse novinho em folha.
O livro tem como objetivo ajudar o leitor a ver a vida por uma nova perspectiva. Enxergar que podemos recomeçar a vida do "zero", mesmo após termos tomado as piores decisões de nossas vidas.
"Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra. Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos. Bem sei, ó Senhor, que os teus juízos são justos e que com fidelidade me afligiste." (Salmos 119:67,71,75)
Vale a pena dar uma olhada por trás destas palavras. O salmista admite que aflições prolongadas aumentaram seu desejo de obedecer, tornou seu espírito mais passível de ensino e produziu uma atitude menos arrogante.
O conhecimento humano vem naturalmente, é aprimorado pelo ensino e ampliado por viagens. Mas com tal conhecimento, frequentemente surge o orgulho carnal, um sentimento de auto-suficiência e forte independência. Esse tipo de conhecimento pode nos levar a ser cada vez mais desinteressado da dimensão espiritual da vida. Enquanto nosso reservatório de conhecimento horizontal aumenta, nosso exterior se torna cada vez mais duro e, muitas vezes, nosso interior (chamado de coração nas Escrituras) fica calejado.
Então Deus abre a porta para a dor.
Página: 37/38
Uma das histórias mais interessantes que encontrei no livro foi a seguinte:
Enquanto era piloto da Força Aérea americana, Rutledge foi derrubado sobre o Vietnã do Norte durante a primeira parte da Guerra do Vietnã. Durante vários anos miseráveis, Howard Rutledge suportou maus tratos indizíveis às mãos de captores brutais. Após sua libertação ao final da guerra, ele refletiu sobre aqueles anos quando sua vida foi reduzida ao silêncio atormentador e à solidão intolerável.
"Durante esses períodos mais longos de forçosa reflexão, tornou-se muito mais fácil separar o importante do trivial, o que vale a pena do que não vale. Por exemplo, no passado eu normalmente trabalhava ou me dedicava a algum esporte aos domingos e nunca tinha tempo para ir à igreja. Durante anos Phyllis [sua esposa] havia-me incentivado a ir com a família à igreja. Ela nunca implicou ou ralhou - ela apenas continuou esperando. Mas eu estava ocupado demais, preocupado demais, para passar uma ou duas horas apenas por semana pensando nas coisas realmente importantes. Mas agora a visão, o som e o cheiro de morte estavam ao meu redor. Minha fome por alimento espiritual logo excedia minha fome por um bife. Agora eu queria saber sobre aquela parte de mim que nunca vai morrer. Agora eu queria conversar sobre Deus, sobre Cristo e a igreja. Mas no confinamento solitário de Heartbreak (o nome que os prisioneiros deram ao acampamento da prisão) não havia nenhum pastor, nem professores de escola dominical, nem Bíblia, nem hinários, nem comunidade de crentes para me guiar e sustentar. Eu havia negligenciado completamente a dimensão espiritual de minha vida. Foi preciso ir para a prisão para me mostrar como a vida é vazia sem Deus.
Página: 94/95
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