18.5.19

Resenha #152 - Crescendo Nas Estações da Vida - Charles Swindoll - Editora Athos

Digo e repito: Swindoll é meu autor preferido!

Nesse livro o autor criou uma coletânea de devocionais dedicados a cada estação do ano: Primavera, Verão, Outono e Inverno.

Então, vamos conferir? ;)


Título: Crescendo nas Estações da Vida
Autor: Charles Swindoll
Editora: AthosGênero: Vida Cristã
Páginas: 440
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Compre: Esgotado
4 Estrelas
Sinopse

Este livro é um grande devocional repleto de sugestões e idéias que irão alimentar e encorajar o coração de quem o ler. É um livro destinado a ajudar a cada semente plantada na terra a se transformar em uma bela e frondosa árvore, com raízes que se fortificam com o passar do tempo.


    Qualquer um que me segue sabe o quanto eu sou fã do Charles Swindoll. Minha coleção de livros dele já beira os 52 volumes. Não canso de ler suas obras, sobretudo porque foram elas que me ajudaram a passar por tempos difíceis ao longo da minha caminhada cristã. La vão alguns devocionais:

    Devocional 1: Por quê?

    Leia Jó 40, Salmo 84:10-12 e Romanos 9:1-21
    O som era ensurdecedor. Apesar de ninguém estar perto o suficiente para ouvi-lo, atualmente ele tem ecoado pelo mundo. Nenhum dos passageiros do DC-4 ficou sabendo o que aconteceu… Eles morreram imediatamente. Foi no dia 15 de fevereiro de 1947. O avião que decolou de Quito, Equador, colidiu a mais de 4.000 metros de altura com o monte El Tablazo, não muito longe de Bogotá, e então caiu como uma bola de fogo em uma ravina nas proximidades. Um jovem nova-iorquino, Glenn Chambers, foi uma das vítimas. Ele planejava começar um ministério com a Voz dos Andes, um sonho de vida, subitamente transformado em pesadelo.
    Antes de sair do aeroporto de Miami, na manhã daquele dia, Chambers rabiscou um recado para sua mãe em um pedaço de papel que encontrou no chão do terminal. Aquele pedaço de papel fazia parte de um cartaz que continha somente as palavras POR QUE escritas bem no centro. Mas antes da entrega da carta pelo correio, Chambers estava morto. Quando a carta chegou, essa pergunta caiu como uma bomba sobre sua mãe – POR QUÊ?
    De todas as perguntas, essa é a mais profunda, a mais atormentadora. Ela sai dos lábios de uma mãe que enterra seu recém-nascido, dos pais que ouvem o temido diagnóstico: “É leucemia”, da esposa que recebe a notícia da trágica morte de seu marido, do pai de cinco filhos que perde seu emprego.
    Por quê? Por que eu? Por que agora? Por que isso? Nenhuma escala pode medir o choque e o horror que assola o sistema nervoso quando o ouvido recebe notícias como essas. Nenhuma preparação pode nos capacitar completamente para tais momentos. Poucos pensamentos podem acalmar nessa hora… talvez, apenas um.
    Pense em Jó… Imagine seus sentimentos quando ouviu essas palavras: “Você perdeu todo o seu gado, ele foi roubado. Suas ovelhas e camelos também foram destruídos. Seus empregados foram assassinados, Jó. Mais uma coisa – uma terrível tempestade atingiu o lugar onde seus filhos estavam… eles morreram, meu caro, todos os dez.
    Isso realmente aconteceu. Jó recebeu as notícias dentro de um período de cinco minutos. Pouco tempo depois ele estava com a doença mais dolorosa que se pode imaginar… queimaduras da cabeça à ponta dos pés. De luto. Atordoado. Confuso. Perdido no meio de dez covas. Foi uma agonia enorme, brutal. E o céu estava mudo. Nenhuma explicação em forma de trovão vinha do alto. Nenhuma razão. Isso era o suficiente para se deixar levar por esse cínico comentário: “Amaldiçoe a Deus e morra!” (assinado – Sra. Jó).
    Abruptamente ele rebateu: “Você fala como uma tola, mulher. Devemos aceitar somente o bom do nosso Deus, e nunca adversidades?” Observe com cuidado o que Jó disse naquele dia. Não deixe escapar aquilo que fez com ele suportasse tudo o que ocorreu.  Jó pegou um grande princípio e se agarrou a ele. Isso formou o nó no fim da sua corda, isso firmou os seus passos e o impediu de amaldiçoar a Deus. Foi o mesmo nó que uma mão com o coração em pedaços deu em Nova Iorque, no inverno de 1947. Nenhuma verdade simples remove a necessidade de se perguntar “Por quê?” como essa. Aqui está ela:
    DEUS É MUITO BOM PARA FAZER ALGUMA CRUELDADE
    MUITO SÁBIO PARA COMETER UM ERRO
    E MUITO PROFUNDO PARA SE EXPLICAR
    É impressionante ver como essa declaração apaga o “por quê?” das nossas inquietudes terrenas. Paulo declarou isso em outros termos:
    Ó profundidade … da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e inescrutáveis os seus caminhos! (Romanos 11:33)
    É isso! Jó depositou sua esperança nessa verdade. A Sra. Chambers parou de se perguntar por que, quando viu quem estava agindo por detrás do palco. Todos os outros sons são silenciados quando Ele reivindica sua absoluta soberania. Mesmo o som ensurdecedor da queda de um DC-4.
    Devocional 2: A Língua

    A língua – quantos contrastes! Para os médicos é somente uma mucosa que reveste um complexo sistema de músculos e nervos que permitem ao nosso corpo mastigar, provar e engolir. É o maior órgão da comunicação, e que nos permite articular sons distintos para entendermos uns aos outros.
    Sem a língua, nenhuma mãe conseguiria cantar para que seu filhinho dormisse à noite. Nenhum embaixador poderia representar adequadamente o país. Nenhum professor poderia alcançar a mente dos estudantes. Nenhum pastor conseguiria confortar os espíritos atribulados. Todo o nosso mundo se reduziria a grunhidos e dúvidas. Raramente paramos para pensar sobre quão realmente valioso é esse estranho músculo de nossa boca.
    Mas a boca é tão volátil quanto vital. Washington Irving foi o primeiro a dizer: “Uma língua afiada é o único instrumento de corte que se torna mais afiado com o uso constante”. Tiago, meio irmão de Jesus, foi o primeiro a alertar:
    “A língua é um fogo… É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero.”(Tiago 3:6-8)
    E não se parece nem um pouco com a fera brutal que é. Habilmente escondida atrás de portões de marfim, seus movimentos são intrigantes. Ela pode enrolar-se para um assobio camarada ou comandar um bocejo preguiçoso à tarde.
    Mas cuidado! É só o seu dedão ser acertado por um martelo, ou o seu dedinho preso pela cadeira, que essa criatura escorregadia que fica em sua boca subitamente mostrará o lado violento de sua natureza.
    É indomável. Ela desafia a domesticação. Podemos treinar falcões para pousar em nossos braços, cachorros para buscar nosso jornal, elefantes para se equilibrar sobre barris e tigres para sentar em tamboretes. Mas a língua? Impossível de se treinar!
    Muitos homens ofereceram conselhos sobre como manter nossas línguas engaioladas.
    Um filósofo grego admitiu: “Eu me arrependo frequentemente da minha fala, nunca do meu silêncio.”
    O rei Davi é até mais sincero: “Vigiarei a minha conduta e não pecarei em palavras; porei mordaça em minha boca.” (Salmo 39:1)
    Isso é o que precisamos fazer. Colocar uma mordaça justa e atenta nesse músculo de nossa boca. Arriar tão esperta criatura requer uma mente determinada. Com a ajuda de Deus, execute esses três passos iniciais:
    Pense primeiro. Antes de movimentar os seus lábios, pare por dez segundos e mentalize suas palavras. Elas são precisas ou exageradas? Benéficas ou más?
    Fale menos. Suas chances de estragar tudo são diretamente proporcionais à quantidade de tempo que você passa de boca aberta.
    Comece hoje. Coloque a focinheira na sua boca agora. É um projeto que você já adiou por muito tempo.
    Quem é cuidadoso no que fala evita muito sofrimento. (Provérbios 21:23)

    Nesse livro o autor buscou fazer uma coletânea de devocionais direcionados para cada estação do ano. Um série de devocionais para o verão, outra para o inverno, outra para a primavera e uma última para o outono. As mensagens são específicas para cada estação. Por exemplo, sobre o inverno os devocionais tratam muito da questão do sofrimento e dos períodos de solidão. Já no verão, trata de questões de alegria e bonança. Eu particularmente gostei bastante da obra e posso dizer que talvez tenha sido uma das melhores que o autor já escreveu. O problema foi coma diagramação. A editora diagramou as letras do livro muito perto da lombada, o que dificultou muito a leitura, obrigando-me a abrir demasiadamente o livro para ter acesso às palavras iniciais do texto.

    Já estou lendo outro livro do autor chamado "Perseverança" e adorando!






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