20.3.18

Artigo #002 - O que Toy Story, Imaginação e Apologética têm em comum?

 Você sabe o que Toy Story, Imaginação e Apologética têm em comum?

Não?

Então, vamos descobrir juntos? ;)






Junto com minhas postagens regulares no site SeanMcdowell.org, agora estou apresentando alguns dos meus ex-alunos do programa de apologética Biola. Esta postagem foi produzida pelo meu amigo Adam Kingston, quem me ajudou com a Bíblia de Estudo Apologética para estudantes, assim como com a edição revisada e atualizada do meu livro "Evidência que demanda um veredito". 

Você pode segui-lo pelo seu instagram em @AdamGunnar.

Toy Story e a Imaginação - por Adam Kinston


Quando a Pixar começou a criar seu primeiro filme, um mundo animado de brinquedos infantis em tamanho real, em 1995, eles usaram uma abordagem interessante. 

O presidente da Pixar, Ed Catmull, explica:

"Um dos princípios criativos definidores da Pixar é: 'A História é o Rei'. Não permitíamos nada - nem a tecnologia, nem as possibilidade mercadológicas, entrarem em nossa história. Nós ficamos orgulhosos com o fato de que os revisores conversavam principalmente sobre a maneira como Toy Story os fez sentir e não sobre a magia que o computador nos possibilitava transmitir pelas telas. Acredito que esse foi o resultado direto de nossa maneira de enfocar sempre na "história" como nossa luz guia. "
(Criatividade, inc, p.66)

Mais do que efeitos visuais de alta tecnologia ou divulgação sofisticada, a Pixar estava focada na história: como ela faria o "espectador se sentir", ao invés de focar em "o que espectador viu". Tory Story geraria mais tarde $365 milhões de dólares e se tornaria um dos filmes mais lucrativos da década.

Agora, por que isso é significativo?

Porque compartilhar histórias desbloqueia o potencial imaginativo das pessoas. Eles descobrem personagens, lugares e aromas que ressoam em sua própria vida. Eles se lembram de longas viagens, amigos esquecidos e emoções profundamente sentidas. Eles desenvolvem gostos e desgostos em certos aspectos da história e subconscientemente começam a aplicar suas próprias experiências nos indivíduos e lugares dentro da história. Em suma, histórias produzem um papel ativo no ouvinte. Elas dão a ele permissão para entrar em uma aventura.

C.S.Lewis expande esse conceito:

"Quanto mais imaginação o leitor tem... mais ele fará por ele mesmo. Ele irá, com uma simples sugestão do autor, inundar um material inútil com sugestões e nunca irá imaginar que é ele mesmo quem está desfrutando da história." 
(On Stories: And other Essays on Literature, 38)


Como a história afeta o mundo da apologética? 

Massivamente! 

A maioria das pessoas (especialmente os milenários) não estão interessados na verdade, nas moralidade, nas regras, nas discordâncias ou em qualquer outra coisa  que seja precedida pela palavra OBJETIVO, o que pode parecer elitista ou mente fechada.

Os apologistas se aproximam e submetem a mensagem de Cristo a essa era de Relativismo? Mas é claro que não! Pelo contrário, eles se envolvem da mesma forma que Jesus fez - através de histórias!

Considere essa cuidadosa distinção feita pelo Professor de Oxford Alister McGrath entre argumento e imaginação:

"O argumento sempre terá seu lugar na Apologética Cristã. Mas ela precisa urgentemente ser complementada por um apelo ao imaginário. Argumentos são precisos, imagens são sugestivas. Precisamos meditar nessas palavras notáveis de alguns Gregos endereçadas a Filipe: 'Senhor, nós desejamos ver Jesus' (João 12:21). Aqui está a nossa tarefa: Ajudar as pessoas a verem Jesus com seus próprios olhos. Vamos aprender com Cristo, que abriu suas parábolas, não com uma definição (O Reino de Deus é...), mas com uma ilustração (O Reino de Deus é como...). As parábolas por si só já são notavelmente efetivas em convidar seus ouvintes a entrar dentro do mundo narrativo e agitar sua imaginação. As parábolas excitam. Já argumentos, muitas vezes, aborrecem."
(Intellectuals don't need God and Other Moderns Myths, 194)

Dadas as demandas cognitivas do sujeito, parece haver pouca dúvida quanto à necessidade de histórias dentro da disciplina. Apologética precisa de mais história, mais aventura e mais empolgação.

Como Ravi Zacharias frequentemente afirma, o apologista deve sempre priorizar o questionador sobre a questão. Não estamos meramente atrás de respostas intelectuais, mas sim de apresentações calorosas e convincentes do Evangelho. O objetivo do apologista é capturar a atenção e o coração do indivíduo, guiá-lo ao lugar em que ele possa enxergar Jesus, sua Maravilha e Glória, e só depois batalhar contra o que significa "responder".

O Reino de Deus é como... o quê?



* * * 
Gostaram do post de hoje? Então deixem um comentário. Prometo que sempre volto para responder a todos eles. :)

Sean Mcdowell, Ph.D. É professor na Universidade Cristã de Apologética em Biola. Autor de livros best-seller, palestrante popular, professor de ensino médio em tempo parcial e acadêmico residente no Summit Ministries, California. Siga-no no Twitter @sean_mcdowell


Traduzido por: Bruno Felipe
Original Text: Click here 


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3 comentários:

  1. Muito bom, Bruno!
    Como você está?
    Passei praticamente esse fim de semana sem usar o zap.
    Como foi a prova?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, amigo. Percebi que você está afastado do whatsapp. a prova foi boa, mas não creio que eu tenha obtido uma nota suficiente para ficar entre os melhores. Bem, preciso ainda esperar pelo resultado final. Obrigado pela preocupação Isso significa muito para mim. Agradeço também pelas orações. :) Ainda haverá mais uma prova mÊs que vem. Estou ansioso! :)

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  2. Boa tarde!

    Gostei muito da resenha. Achei a visão muito interessante, na verdade eu nunca tinha parado para pensar diretamente neste ponto de vista por parte da apologética aplicada na história do filme "Toy Story.
    Mas de fato seu artigo é muito Bom!!
    E como sempre até nisto o Senhor Jesus tem sido inspiração para muitos.
    Deus abençoe.

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